29/05/2023 às 09h02min - Atualizada em 29/05/2023 às 09h02min

BLOCOS ON CHAIN #06 NFT BRASIL COUNTDOWN

Guta Nascimento

Guta Nascimento

Guta Nascimento é jornalista web3.

Cobra Coral, do artista Ziel Karapotó, do projeto INDIGENA.ART, estará no NFT.Brasil

Salve, gente!
 

Vocês eu não sei, mas eu terei que passar pelo menos uns três meses sem comer pizza kkkkk.
 

Em São Paulo, foi uma deliciosa overdose nos #BitcoinPizzaDay que tomaram conta de nós na semana passada.
 

Comecei enfiando o pé na jaca (a.k.a. fatias) com a Coinex, a convite de Marcos Lustosa, na Donna Maru, onde numa mesa divertida, acompanhada de Carol Invest e Sabrina Coincidências, não resisti a nenhum sabor que apareceu pela frente. 
 

No dia seguinte, pizza em dobro.
 

Primeiro, à  tarde no Global Pizza Party do #SPCH, e à noite com a Ripio.
 

No #SPCH, perdi o imperdível  tecno-filósofo Casta, mas consegui assistir a um talk muito legal com Lea Blua, JP Proença, e Lau & Nickelly, da Hivemind, contando suas experiências sobre o processo de construção de DAOs.  Achei bem interessante ouvir Nickelly falando sobre como a Hivemind conseguiu fazer um cross muito positivo da galera web2 com a galera web3 por meio de uma rádio para artistas independentes no Discord. Um bate-papo que a gente ouviria por muito mais horas porque todes tinham uma trajetória instigante em DAOs. Aulão.

 

Já no evento na Trexx, muito legal trocar ideia com o time da Ripio BR e saber mais sobre o Modular - evento que a Ripio vai fazer dia 22 de junho, na Usina del Arte, em Buenos Aires. Além de assistir a divertidas partidas de tênis de mesa (a.k.a. ping-pong), nas quais Carol Invest reinou; também tivemos revelações de talentos de sinuca, como Sabrina Olivo, e o simpaticíssimo Felipe Rocha, do Cripto Explosiva, que adorei conhecer pessoalmente. 

 

Já na terça, partiu Bráz Pizzaria, em Higienópolis, a convite de Yuri Cervantes, num evento da Bitso com a participação do Orlando Telles que, além de explanar as mudanças de conceitos do Bitcoin ao longo do tempo, ainda analisou os impactos recentes de Ordinals e BRC-20 nessa linha do tempo. 
 

Na quarta, folga de pizza.
 

Mas na quinta, no NFTalks, a convite de Diogo D’Onofrio, parecia que fazia séculos que eu não comia uma, já que avancei com prontidão nas fatias quentinhas que saíam do forno com azeite trufado, numa noite em que ouvimos Marco Affonseca dar spoilers quentíssimos sobre o NFT Brasil, que está chegando, e aulão de construção de comunidades com os mestres no assunto, Thutski e Ney Neto. Vou nem dizer o quanto fiquei feliz com a camiseta do Upland que Ney e Bruna Biason me deram de presente. Sou uma Miles-driven-lhama-fan. 

 

E por falar em NFT Brasil:
 

Levanta a mão quem tá na contagem regressiva pra chegar logo sexta-feira e a hora de adentrar o Pavilhão Cicillo Matarazzo (o Pavilhão Bienal), no Parque do Ibirapuera, em SP. 
 

Vai ser histórico!
 

Quase 600 obras em NFT e mais de 180 artistas nacionais e internacionais na curadoria de Ricardo Petersen.
 

Vai ter live mint. Yeah!
 

Vai ter uma programação que achei sensacional de collab em VR (uma dinâmica de dois artistas construindo uma obra juntos, tudo transmitido ao vivo em telões pra gente ver) .
 

Vai ter uma sala imersiva de 9m de laterais x 12m de comprimento num total de 105m de LED. Já pensou?

 

E vai ter também muita gente incrível para ouvirmos em palestras e painéis. São mais de cem especialistas em NFTs e tecnologias emergentes, pela curadoria de Fernando Souza, que ressalta a importância do evento ter uma ampla gama de vozes e perspectivas representadas nos debates, e indica pra gente alguns destaques dos painéis e da exposição:

 
  • A parceria do NFT Brasil com o G-10, o bloco de líderes e empreendedores sociais das 10 maiores favelas do Brasil, que destinará dez por cento da venda dos ingressos para financiar laboratórios de web3 em Paraisópolis. O painel ‘A arte digital e NFTs transformando realidades sociais’, com o gigante Gilson Fernandes, presidente do G-10, é imperdível.
     
  • E para ver na prática como os NFTs podem ser uma grande ferramenta de democratização do acesso à arte e à tecnologia - permitindo que artistas de comunidades excluídas socialmente tenham uma plataforma para exibir seus trabalho e lutar contra estereótipos e preconceitos sobre a favela - não deixe de ver na exposição do evento a coleção Minas, do artista carioca Beco Pro.
     
  • Quem também questiona e reenquadra a forma como raça, gênero e classe são historicamente representados é o talentoso Macanudo, o artista mineiro e designer afro-futurista, Geison Geraldo. Autodidata que busca se conectar com suas raízes africanas, GG, como é conhecido, tira inspiração de sua herança cultural e experiências pessoais, explorando temas de identidade, justiça social e auto expressão. “Através do uso de cor, textura e simbolismo, busco criar uma linguagem visual poderosa que fale ao meu público em um nível profundo e emocional”, diz ele. 
     
  • Outro artista com criações sobre sua ancestralidade é Leônidas Valdezz, que usa IAs para criar mundos mágicos, paisagens que já existem, existiram ou existirão de alguma forma. Multidisciplinar, ele tem obras relacionadas à religião, sentimentos e experiências como negro. Para ele, fazer o que ama e o que quer fazer na arte é o melhor ato de resistência. 
     
  • Entre os artistas internacionais, Fernando Souza destaca LUZ, multiartista atualmente focado na criação de realidades imersivas em larga escala com pinturas à mão e técnicas digitais. Na pandemia, criou um universo de coisas monstruosas e feias brilhantes e acolhedoras que não nos fazia perceber o horror, medo e angústia que elas deveriam invocar. Segundo ele, isso “força o observador a olhar para o que deseja ignorar. Eles são atraídos por ele e não conseguem tirar os olhos dele, mesmo que isso seja prejudicial”. LUZ já teve suas artes exibidas em Times Square, em Nova York, Tóquio, Los Angeles e Coreia do Sul. Na blockchain, elas podem ser encontradas no SuperRare, Foundation e MakersPlace.
     
  • O projeto INDIGENA.ART, que apóia artistas indígenas a criarem e comercializarem seus próprios NFTs, abre, com Ruy Fortini, as rodadas de talks e painéis na sexta de manhã, com o tema ‘Como NFTs podem ajudar na preservação da cultura indígena’.
     
  • O criador de conteúdo, Zulu Martimiano, trará sua sempre fundamental visão na discussão sobre criptos e NFTs na periferia. É a periferia que tem que ir para a web3 ou a Web3 é que tem que ir para a periferia? Não perca.
     
  • Quem também vai refletir sobre outra questão crucial é Sabrina Coin, CEO da Bolha Crypto e da Tipo Crypto, que está no mercado de criptomoedas desde 2016, e vai debater como a web3 pode ser usada para criar sistemas descentralizados.

Essa semana sai a programação completa dos talks e vai dar pra organizar a agenda pra ver tanta coisa legal. Mas já dá pra ver que o NFT Brasil vai trazer discussões relevantes para o crescimento desse mercado de forma mais equânime, inclusiva e sustentável.


Estarei lá todos os dias e quem aparecer, dá um salve pra gente trocar ideia presencialmente. 


Beijo, gente!

Até lá!

 

Guta Nascimento é jornalista especializada em web3 e trabalha com onboarding por meio de palestras, lives, aulas, talks e painéis. Para saber mais, leia Web3 Para Todos.

 

Podcasts: Metacast #49 e Cryptalk Caxt#11

Lives: NFT não é uma figurinha e Construindo no Upland

 

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