16/01/2023 às 16h53min - Atualizada em 16/01/2023 às 16h53min

Como a Polygon transformou o Ethereum: mais rápido, mais barato e mais acessível

Era uma vez, em meio às terras descentralizadas da web3, uma equipe de mentes brilhantes que se uniram com a visão de criar uma nova rede blockchain que revolucionaria a indústria. Eles a chamaram de rede Matic, hoje conhecida como Polygon.
 
A equipe, composta por desenvolvedores experientes, pesquisadores e entusiastas de blockchain, incluía nomes como Sandeep Nailwal, Jaynti Kanani e Anurag Arjun. Eles reconheceram as limitações das redes blockchain existentes e se propuseram a melhorá-las. Acreditavam que as redes eram lentas, caras e complexas demais para a adoção em massa.
 


 
Na época, a rede blockchain Ethereum era como uma rodovia movimentada durante a hora do rush, capaz de lidar com apenas um número limitado de transações ao mesmo tempo. Assim como os pedágios (taxas de gás) em uma rodovia podem se tornar caros durante os horários de pico, as taxas para cada transação no Ethereum costumavam ser caras, às vezes chegando a mais de US$50. Isso dificultava o uso da rede Ethereum para a compra e venda de itens de baixo valor.
 

 
Eles então começaram a construir uma nova rede que seria mais rápida, mais barata e fácil de usar. Assim, edificaram uma nova camada acima da rede Ethereum e implementaram um novo mecanismo de consenso, chamado de Prova de Participação, ou proof-of-stake (PoS), que tornaria a rede mais eficiente e segura em termos de gasto de energia. Após meses de trabalho duro, codificando e testando a rede, a Matic, hoje conhecida como Polygon, foi oficialmente lançada em 2017.

A rede Polygon torna as transações mais rápidas e baratas, criando "estradas laterais" (cadeias paralelas) que funcionam ao lado da estrada principal da Ethereum (blockchain). Essas cadeias paralelas podem suportar mais transações a um custo mais baixo. Além disso, a Polygon permite que os desenvolvedores escolham entre uma variedade de "rotas" (soluções de dimensionamento) que melhor atendam às suas necessidades, seja aumentando a segurança ou melhorando a velocidade das transações.

 

 

À medida que a rede Polygon continuou a crescer e ganhar popularidade, a comunidade começou a apontar alguns problemas a serem superados, como questões de segurança e custo das transações.

Para resolver esses problemas, a equipe de Governança da Polygon decidiu implementar um hard fork em 17 de janeiro de 2023. Com o novo fork, a rede deve ter uma redução dos picos nos preços do gás, que normalmente acontecem quando há muita atividade na blockchain.

A segunda mudança envolve endereçar as chamadas “reorgs”, que são basicamente reorganizações da rede, como uma forma de garantir que todos os computadores que estão mantendo a mesma cópia da blockchain, removendo possíveis erros ou ataques que possam ter ocorrido. No entanto, essa reorganização precisa ser feita com cuidado, pois existe um risco de ataques enquanto ela está sendo realizada.
 


 

Para reduzir o risco das “reorgs”, a fork trata a diminuição do tempo que leva para adicionar um bloco e verificar as transações na rede. O time da Polygon planeja fazer isso diminuindo o "comprimento da sprint" de 64 para 16 blocos, o que significa que os blocos serão formados mais rapidamente, reduzindo o tempo de 128 segundos para 32 segundos.

A Equipe de Governança do Polygon, que é composta por 15 integrantes, votou a favor dessas mudanças com uma maioria de 87%. O time acredita que essas mudanças melhorarão a experiência do usuário, tornando a mais rápida, barata e acessível aos usuários.

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