01/09/2023 às 17h07min - Atualizada em 01/09/2023 às 16h28min

Brasileira vence prêmio Women in Tech LATAM

General Manager da Conduit, Georgia Sanches se destacou por contribuições e conquistas no mercado Web 3; Brasil desponta como referência na América Latina

Márcio Homsi - web3news.com.br
Nesta semana, a brasileira Georgia Sanches, que lidera a fintech Conduit, foi celebrada com a premiação Women in Tech LATAM Awards, que realizou sua segunda edição. Georgia venceu na categoria Woman in Web3, que contou com 4 brasileiras entre as finalistas. Os requisitos da premiação passam por uma avaliação criteriosa de contribuições e conquistas no cenário atual de onde emerge a tecnologia web 3 – blockchain, finanças descentralizadas e moedas digitais.


“A indicação por si só já foi maravilhosa e agora realmente ser o destaque no meu setor na América Latina é motivo de muito orgulho. Em especial por se tratar de um ambiente majoritariamente masculino, no qual nós, mulheres, temos resistido e nos destacado. Nosso país está liderando com muita coragem a inovação em blockchain no continente, e diria que somos destaque mundial em como estamos lidando com essa tecnologia”, afirma Sanches.


Ao todo, a premiação celebra nove categorias e a vencedora em cada uma delas será selecionada para a 6ª edição do Women in Tech Global Awards, que acontecerá em novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O termo 'Web3' foi criado por Gavin Wood em 2014, mas ganhou força a partir de 2021, com a revolução das criptomoedas e a chamada DeFi (finanças descentralizadas). Também conhecida como Web3, essa é a terceira geração da internet, alimentada pela tecnologia blockchain.

A Web3 vem trazendo transformações no dia a dia e está revolucionando a tecnologia. Um exemplo desse crescimento está, inclusive, na formação e capacitação de profissionais no país, após a aprovação pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) da primeira pós-graduação em blockchain e criptomoedas do Brasil.

A posição de destaque do Brasil no mercado de criptomoedas da América Latina fica evidenciada no relatório da Chainalysis, que aponta o país como o maior da região em termos de adoção de criptomoedas e seu potencial em relação à Web3.

A expressão Web3 esteve entre as mais comentadas na internet no ano de 2022, junto com Metaverso e NFT.


"Os três são conceitos-chave que estão moldando o futuro da internet e têm ligações bastante fortes um com o outro. Todos eles apontam para uma internet mais personalizada e interativa (Web3), onde os usuários podem interagir em espaços virtuais imersivos (Metaverso) com propriedade verificável de itens e experiências únicos (NFTs)”, explica ao site Cointelegraph o professor da FGV Kenneth Corrêa, especialista em novas tecnologias, inteligência artificial e metaverso.


Quais são as principais características da Web 3.0?

1) Descentralização: A Web 3.0 é alimentada pela tecnologia blockchain, o que abre as portas para uma internet verdadeiramente descentralizada. Isto significa que nenhum único ator tem controle total sobre a rede. 

2) Propriedade do usuário: Na Web 3.0, os usuários são os proprietários dos seus próprios dados e têm controle total sobre como eles são usados. 

3) Moedas digitais: Parte da descentralização mencionada acima é a existência de criptomoedas não controladas por nenhuma organização central ou banco.

 “A principal diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a transição da centralização para a descentralização. Enquanto a Web 2.0 foi marcada por uma comunicação bidirecional entre usuários e plataformas com poucos atores grandes (como Google, Meta e Amazon) detendo a maior parte do poder de controle, a Web 3.0 visa devolver esse poder de controle para os usuários”, destaca Corrêa.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://web3news.com.br/.