“A recente queda significativa do Bitcoin pode ser atribuída a fatores macroeconômicos e geopolíticos. No curto prazo, é possível que o Bitcoin passe por uma correção adicional, com possíveis suportes em torno de US$ 48.000 e US$ 44.000. Contudo, a médio e longo prazo, há potencial de recuperação, especialmente se o Federal Reserve adotar cortes de juros e a liquidez global melhorar. O crescente interesse institucional e a aprovação de ETFs de Bitcoin podem fornecer suporte significativo para o mercado, incentivando uma recuperação”, destacou.
“A queda nos mercados é causada por dados macroeconômicos indicando uma possível recessão nos EUA e a perda de força do mercado japonês, que foi acentuada pelo aumento das taxas de juros no Japão. Isso forçou investidores a liquidar ativos para saldar dívidas, resultando em vendas massivas. Espero mais quedas no curto prazo, mas a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve em setembro pode ajudar na recuperação”, reforçou.
“O Bitcoin caiu abaixo da média móvel de 200 dias, indicando uma perda de suporte de longo prazo e possíveis novas quedas. Os investidores devem se preparar para possíveis novas quedas e considerar estratégias de gerenciamento de risco, como a diversificação e a análise cuidadosa da consistência e engajamento da comunidade das criptomoedas”, disse.
Assim como no mercado tradicional, as criptomoedas possuem suas “Blue Chips”. Ativos digitais que possuem maior correlação com o mercado e domínio do mesmo, além dos que possuem tecnologias usuais e que já possibilitam soluções. Projetos com Roadmaps ainda abstratos, não são boas opções no momento, assim como as famosas “memes”. Em uma boa análise, nunca pode faltar: equipe, tecnologia, aplicação e roadmap.
“Os movimentos de curto prazo, como as quedas acentuadas que estamos observando recentemente, são comuns e fazem parte da natureza do mercado”*, afirmou Srur, destacando a resiliência e o potencial de recuperação desses ativos ao longo dos anos.