25/06/2024 às 00h00min - Atualizada em 25/06/2024 às 00h00min

Cristina Loustaunau fala com exclusividade sobre a revolução das criptomoedas na América Latina

Co-fundadora do ICP Hub América Latina discute os fatores impulsionadores, as principais barreiras e o futuro da adoção de criptomoedas na região

Na entrevista conduzida por Juan Allan, correspondente da Web3 News na Tailândia, Cristina Loustaunau, co-fundadora do ICP Hub América Latina, compartilhou insights valiosos sobre a evolução e o estado atual da indústria de criptomoedas na América Latina durante o primeiro semestre de 2024. Cristina destacou o crescimento impressionante do setor, impulsionado pela incerteza econômica e a inflação em países como Argentina e Venezuela. A conversa abordou a rápida adoção de criptomoedas em países líderes como Brasil, México e Argentina, e identificou as principais barreiras que ainda impedem a adoção em massa na região. Cristina também discutiu os objetivos e desafios do ICP Hub América Latina, enfatizando a importância da educação e inovação para superar os obstáculos e promover o uso seguro e eficiente das criptomoedas.

Como evoluiu a indústria de criptomoedas na América Latina durante o primeiro semestre do ano?

Durante o primeiro semestre de 2024, a indústria de criptomoedas na América Latina experimentou um crescimento impressionante. A incerteza econômica e a inflação em países como Argentina e Venezuela impulsionaram mais pessoas e empresas a adotarem criptomoedas como uma forma de proteger suas economias e realizar transações de maneira mais segura e eficiente. Vimos um aumento na adoção tanto no nível individual quanto empresarial, com mais comerciantes aceitando criptomoedas e mais plataformas oferecendo serviços relacionados.

Qual é o estado atual da adoção de criptomoedas na América Latina? Quais países estão liderando isso no continente?

A adoção de criptomoedas na América Latina está avançando rapidamente. Brasil, México e Argentina estão na vanguarda. O Brasil estabeleceu regulamentações claras que criaram um ambiente favorável para as criptomoedas. No México, o ecossistema fintech está integrando cada vez mais as criptomoedas, facilitando seu uso e aceitação. Na Argentina, a adoção é notável devido à alta inflação e à necessidade de alternativas financeiras estáveis, o que levou a um uso generalizado tanto para economia quanto para transações diárias.

Quais são as principais barreiras para que as criptomoedas alcancem um nível de adoção em massa na região?

As principais barreiras para a adoção em massa de criptomoedas na América Latina incluem:
  1. A falta de regulamentações claras e uniformes em vários países cria incerteza e pode desencorajar tanto usuários quanto empresas.
  2. Muitas pessoas ainda não entendem bem como as criptomoedas funcionam e como usá-las de forma segura.
  3. Em algumas regiões, a infraestrutura tecnológica não está suficientemente desenvolvida para suportar transações de criptomoedas de forma eficiente.
  4. As criptomoedas ainda enfrentam desconfiança devido à sua associação com atividades ilícitas e sua volatilidade.
Como co-fundadora do ICP Hub MX e Zona Tres, uma startup de educação e empreendedorismo em Web3, vejo essas barreiras como oportunidades para inovar e educar a comunidade, trabalhando para criar um ambiente mais acessível e seguro para o uso de criptomoedas na região.

O que é o ICP Hub México? Como surgiu?

É um dos 23 Hubs ao redor do mundo que existem como parte da fundação DFINITY.

Quais são os principais objetivos e desafios do ICP Hub América Latina?

O principal objetivo é levar o conhecimento e a educação sobre o protocolo do Internet Computer, bem como fortalecer o crescimento do desenvolvimento de aplicações descentralizadas e soluções tecnológicas neste ecossistema. Um dos grandes desafios que enfrentamos é fazer com que a América Latina seja líder em empreendedorismo e desenvolvimento no Internet Computer a nível global.


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