“A boa notícia é que as exchanges centralizadas permitem congelar e apreender ativos associados a atividades ilícitas. Graças ao aumento dos investimentos em compliance, incluindo a implementação de medidas rigorosas de KYC (Know your client, ou conheça o seu cliente) e AML (Anti Money Laundering, ou anti-lavagem de dinheiro), as exchanges e as agências de aplicação da lei podem impedir que criminosos saquem seus ganhos”, disse Kim Grauer, Diretora de Pesquisa da Chainalysis.
“Esta também pode ser uma estratégia para diminuir o impacto do congelamento de qualquer endereço por atividades suspeitas", explicou Grauer. "Como resultado, o combate ao criptocrime e à lavagem de dinheiro pode exigir maior diligência e compreensão das atividades em blockchain do que no passado, dada a difusão dos depósitos”, disse a Diretora de Pesquisa.
“As mudanças nas estratégias de lavagem de dinheiro que observamos, como no caso do Grupo Lazarus, servem como um lembrete importante de que a maioria dos atores ilícitos sofisticados estão sempre adaptando suas estratégias. As equipes de aplicação da lei e compliance podem ser mais eficazes estudando esses novos métodos e familiarizando-se com os padrões nas blockchains”, concluiu Grauer.