06/02/2024 às 16h07min - Atualizada em 06/02/2024 às 16h07min

O Impacto da Blockchain no Futebol e o projeto My Crypto Soccer

Guta Nascimento

Guta Nascimento

Guta Nascimento é jornalista web3.

Salve, gente!
 

Como vocês estão?
 

Airdrop full-season-mode-on tá deixando vocês exaustos? Haja farm, haja quest, haja wallet, haja prova de humanidade, haja retweet, haja like, haja taxa, kkkk. Mas, aguentem firmes, porque como diz o Fábio Catalão, ‘lá na frente a conta fecha’

 

Janeiro correu rápido, fevereiro já está voando e daqui a pouco começa a temporada dos grandes eventos novamente. Ethereum Rio seria em março, porém foi adiada. Mas de 22 a 24 de março tem a ETH Samba, que ano passado foi muito legal e fez um hackathon inesquecível no alto de Santa Teresa. Em abril, o Rio de Janeiro sedia a 2a Web Summit Rio. A primeira edição da WS Rio foi absolutamente fantástica em termos de público. Em 2023, mais de 21 mil pessoas passaram pelo Riocentro. Um eventaço.

Em 2024 talvez seja ainda maior. Em julho, o Rio também terá a 3ª edição da Blockchainrio. E enquanto os grandes eventos não chegam, um salve para toda a galera dos
Crypto Hubs, que todos os meses com constância e excelência fazem importantes eventos mensais que reforçam os laços da comunidade web3, o
RJ Crypto Hub e o SP Crypto Hub.

Ano passado foi muito legal comemorar 1 ano de RJ Crypto Hub, no Futuros - Arte e Tecnologia. E, em SP, o Maac Hub, lugar onde acontecem os SP Crypto Hubs, se tornou um espaço extremamente acolhedor para as pessoas recém-chegadas ao ecossistema. A mistura mensal com veteranos é salutar e ajuda a fortalecer a cena como um todo. No RJ, a presença do Crypto Hub em outros eventos, como o mashup da 15ª edição do RJCH com a 31ª edição do Arte de Portas Abertas, levou debates de Inteligência Artificial, NFTs e criptomoedas para um público de artes ainda distante do assunto. Muito bacana sempre. 

 

Quem também chegou chegando é a Solana. Tanto no gráfico (ueba), nos marketplaces inclusivos de ordinals, quanto aqui no Brasil em eventos regionais. A criação do Solana Superteam BR foi excelente para o cenário brasileiro e o roadshow merece ser parabenizado por fugir do limitado eixo RJ-SP e incluir cidades como Balneário Camboriú, Curitiba, Recife, Vitória e Belo Horizonte. Que venham muito mais eventos em cidades em diferentes estados e regiões. 

 

E quem aguarda com ansiedade a edição do NFT Brasil 2024 pode matar as saudades acompanhando esse rolezinho aqui.

 

Na coluna de hoje queria falar sobre um assunto que há algum tempo me chamou a atenção. Futebol e blockchain. Os tokens de clube de futebol já estão aí há algum tempo. Eu mesma sou holder do token do PSG (pra ser sincera, fiquei presa no topo de 2021 quando da contratação do Messi. Então, digamos, que é aquele holder forçado #quemnuncanéam? hahaha).

 

Aqui no Brasil, Atlético Mineiro, Vasco, Corinthians, Flamengo e muitos outros times já têm tokens, NFTs e diferentes ações a partir da blockchain. Mas um dos projetos que mais acho interessante é o My Crypto Soccer, uma DAO criada por fãs de futebol que permite que os torcedores de um time participem da gestão do clube, colecionem e negociem NFTs. E o mais interessante de tudo é que os primeiros passos da My Crypto Soccer estão sendo dados com pequenos clubes de futebol tanto masculinos quanto femininos. 


O projeto começou em janeiro de 2022 e a primeira conquista foi uma parceria com o time Ji-Paraná, de Rondônia, na época em que eles foram os campeões da primeira fase do campeonato estadual. De lá pra cá, o My Crypto Soccer expandiu e realizou um feito histórico. Lançou as primeiras NFTs de dois times femininos de futebol, o Elite CD e o Vidal Pro, ambos do Rio Grande do Sul.

Também vêm aí parcerias com mais 04 times, os EC Cruzeiro, Guarany FC, CA Ribeirense e SC Genus, com os NFTs já em fase de confecção e ajustes finais. E eles também estão planejando criar novos NFTs dos jogadores do elenco de 2024 do Ji-Paraná para lançá-las agora no início do campeonato estadual em fevereiro.

 

Como planos futuros, também estão previstos um marketplace próprio, um game em blockchain onde os holders dos NFTs poderão participar de disputas e ganharem mais NFTs, criando um interessante mercado secundário. Também há previsão de airdrop de tokens $MYCS, o token de governança da My Crypto Soccer DAO, que também terá a opção de staking. 

 

É muito significativo ver como justamente os times menores e os mais negligenciados na cultura do futebol brasileiro, como os times femininos, são os mais beneficiados pela chegada da blockchain e as mudanças que ela permite nas estruturas. Cada transação acaba contribuindo financeiramente para o time, permitindo uma fonte de renda extra que pode agregar melhorias, investimentos e iniciativas especiais. 

 

Nas palavras da equipe do My Crypto Soccer: “através das figurinhas digitais, as jogadoras dos times femininos ganham visibilidade global. Isso não apenas destaca seus talentos, mas também inspira jovens atletas e promove a igualdade de gênero no esporte. A parceria proporciona uma oportunidade única para as atletas femininas se tornarem verdadeiras líderes e modelos a serem seguidos. As NFTs não são apenas colecionáveis, mas símbolos de empoderamento, mostrando que o talento no esporte não tem gênero. Ao criar uma coleção exclusiva de NFTs para um time feminino, estamos contribuindo para a inclusão e

representatividade no mundo dos colecionáveis digitais. Isso é crucial para que os torcedores se identifiquem com atletas femininas e para que essas atletas ocupem o espaço que merecem. A parceria desafia estigmas de longa data sobre o futebol feminino, demonstrando que as atletas merecem reconhecimento, apoio e um lugar de destaque também nas plataformas digitais. Isso contribui para a desconstrução de preconceitos arraigados e impulsiona uma mudança cultural positiva. Em resumo, a parceria com clubes femininos não é apenas sobre colecionáveis digitais; é um compromisso sólido com a promoção e valorização do futebol feminino em todos os níveis”.

 

Por tudo isso, My Crypto Soccer é um dos projetos pelos quais mais vou torcer em 2024. 
 

Já estão em conversa com alguns VCs para investimentos. Quem quiser saber mais sobre o projeto pode acessar o roadmap V1 em www.mycryptosoccer.com. A equipe é formada pelos fundadores, Leonardo Antunes (advogado) e Juliana Ianov (dev/marketing) e tem ainda Efrain Jerszurki (dev/web design), Cassio Chagas (head of community), Jack Souza (DAO/tokenomics), Lucas Archangelo (dev web3), Edson Figueiredo (comercial), Luxcas (game dev), e tem como CEO Pedro Oliveira. Parabéns pra eles! Estão fazendo história.

 

Bjs,

Guta 

 

Guta Nascimento é jornalista especializada em tecnologias emergentes e trabalha com onboarding por meio de palestras, lives, aulas, talks e painéis. Para saber mais, leia Web3 Para Todos.

 

Podcasts: DCLBRASIL #16 (coordenadas -107, -94 no Decentraland)

Filoversando #05, Blockaffee #39, Ela por Elas,  Metacast #49 e Cryptalk Caxt#11

Lives: NFT não é uma figurinha e Construindo no Upland

 

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