“Na linha de competição que o BCB vem provocando nos últimos anos, a gente saí de um histórico de concentração e um sistema legado de muitas décadas para um sistema mais dinâmico, Desde 2013, com a criação das Instituições de pagamentos, vemos as lacunas deixadas pelas grandes instituições sendo preenchidas por soluções majoritariamente digitais. A realidade de hoje no mercado é a de pluralidade de soluções e a verticalização focando em nichos e públicos que eram desatendidos. Agora, o cliente, seja ele empresa ou pessoa, tem larga quantidade de opções para escolher dentro daquilo que melhor se adequa às suas necessidades. Esse mercado em total ebulição é um mar gigante para competição e cooperação entre as diferentes instituições e agentes”, comenta Fernando Nunes, CEO e cofundador da Transfeera.
"Comparando os dados da Transfeera com os dados do Banco Central, percebemos a profundidade que o Pix atinge nas transações entre pessoas físicas, o que, ainda, não se repete quando falamos de transações de pessoas para empresas ou de empresas para pessoas. As agendas evolutivas do Pix e do Open Finance devem contribuir para uma nova onda de crescimento dos pagamentos instantâneos, entretanto, os entes do mercado também precisam fazer a sua parte propondo inovações para esse arranjo. A experiência do usuário com Pix é um ponto que precisa de muitas melhorias, realizar um pagamento usando um cartão com aproximação é muito mais simples do que fazer um Pix. Além de experiência, estamos falando de segurança, velocidade e um fluxo de caixa em tempo real, sem necessidade de pagar taxas relevantes para antecipação ou ter de esperar dias para poder receber o dinheiro do seu intermediador", explica Nunes.