O último pregão de fevereiro foi de piora da percepção de risco, diante da retomada da cobrança de tributos sobre gasolina e etanol a partir de 1º de março, corte nos preços pela Petrobras, notícias de mudança na política de dividendos da companhia e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O DÓLAR subiu 0,4%, a R$ 5,225, e acumulou no mês uma valorização de 3%.
Os JUROS FUTUROS também tiveram alta, com o DI para janeiro de 2024 a 13,37%, de 13,34% no ajuste anterior, e o DI para 2027 a 12,97%, de 12,81%.
O IBOVESPA caiu 0,74%, aos 104.932 pontos, a mínima do dia, e registrou volume financeiro de R$ 24,64 bilhões. No mês, o índice recuou 7,5%.
Próximo do fechamento, o governo anunciou a retomada da tributação sobre gasolina e etanol a partir de amanhã (1º). A alíquota de PIS/Cofins vai subir a R$ 0,47 por litro da gasolina e R$ 0,02 por litro do etanol. Já os tributos sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha permanecem zerados até o fim do ano.
Haddad também falou, na coletiva, que espera que o Banco Central “reaja como previsto nas atas” do Copom às medidas que o governo está tomando para elevar a arrecadação. “Taxas de juros estão produzindo malefícios para nova economia”, disse.
As ações da Petrobras fecharam com queda expressiva, de 3,48% a PN #PETR4 e 4,39% a ON #PETR3. Mais cedo, a Petrobras anunciou que reduzirá o preço da gasolina em R$ 0,13 por litro e do diesel em R$ 0,08 por litro. Segundo notícias, o governo também vai alterar a política de dividendos da empresa.
Ainda no setor, Prio ON #PRIO3 caiu 9,04% e 3R Petroleum ON #RRRP3 -6,97%. Além da volta dos tributos na gasolina e etanol, Haddad anunciou hoje a alíquota de 9,2% sobre a exportação de óleo cru.
Em NY, Dow Jones caiu 0,71%, S&P 500 -0,30% e Nasdaq -0,10%.
