25/08/2023 às 09h54min - Atualizada em 25/08/2023 às 09h51min

Pesquisa aponta que brasileiros acreditam no blockchain, mas tecnologia precisa melhorar

Além da regulamentação do setor, estudo da Sherlock Communications mostra demanda para que plataformas sejam mais intuitivas e exijam menos conhecimentos técnicos

Márcio Homsi - web3news.com.br
Uma pesquisa divulgada ontem pela Sherlock Communications aponta que 80% dos brasileiros participantes do estudo acreditam na tecnologia blockchain. Esse grupo também crê que o blockchain vai impactar alguma área de sua vida nos próximos anos.
 
Os brasileiros também melhoraram sua percepção sobre a modernização tecnológica do país, obtendo o maior grau de confiança sobre o tema entre os países latino-americanos: em 2020, 37% achavam que o Brasil estava atrasado, mas hoje esse número é de 27%. Outro dado interessante da pesquisa, também a respeito de quem é do Brasil, é que 36% considera as criptomoedas uma forma segura de investimento. Porém, uma fatia de 35% afirma que as plataformas de investimento deveriam ser mais intuitivas e exigir menos conhecimentos técnicos.
 
A pesquisa revelou ainda a importância da regulamentação do setor. Para 35% dos entrevistados brasileiros, as chances de investir aumentariam caso o setor fosse devidamente regulado, e 18% indicam que estão aguardando uma regulação. O Brasil já aprovou o Marco Legal das Criptomoedas, mas boa parte da regulamentação depende agora das definições do Banco Central.
 
Luiz Hadad, pesquisador-líder de blockchain da Sherlock Communications, conclui que as respostas foram impactadas por movimentos mais recentes no mercado, em especial o atual cenário de baixa e uma forte pressão regulatória ao redor do mundo, colocando a questão da segurança como central para o setor. Já Patrick O'Neill, sócio-gerente da empresa, pontua que os dados mostram que as taxas de adesão a criptomoedas "continuaram a aumentar, embora em um ritmo mais lento. Os governos e as instituições estão começando a acompanhar a tecnologia, e países como o Brasil e El Salvador estão criando regulamentações amigáveis para o ecossistema de criptomoedas, cada um deles com seus próprios termos". 
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