"Este ano, vimos um aumento sem precedentes nos hacks, especificamente de protocolos DeFi", diz van Werch.
"As trocas centralizadas estavam em uma grande quantidade de criptografia e os criminosos tiveram acesso às chaves privadas. Agora, praticamente todos os hacks estão acontecendo em trocas descentralizadas ou plataformas descentralizadas", diz van Werch.
"A razão para isso é porque o código do protocolo é público. É muito fácil para os criminosos detectar se há uma vulnerabilidade ou exploração no código público e retirá-lo da plataforma", diz van Werch.
"Eu acho que isso é porque é uma peça nascente de tecnologia, então os criminosos se sentem como, 'ok, eles não têm os mesmos tipos de verificações AML. Isso significa que é muito mais fácil lavar seus fundos lá", diz o chefe de Mid-Market EMEA da Chainalysis.
"O ponto-chave a ser lembrado é que, fundamentalmente, o blockchain é aberto, transparente e público. O blockchain em si é uma ferramenta fantástica para combater a lavagem de dinheiro, porque cada transação é visível. Os criminosos podem pensar que são inteligentes para usar plataformas DeFi, mas sempre haverá meios pelos quais podemos pegá-los", garantiu.
"Scams são um dos tipos mais comuns de crimes de criptomoeda. Eles estão em declínio no momento. No ano passado, quando estávamos no mercado altista, os scams tiveram um aumento significativo", diz van Werch.
"Sempre haverá esse risco", diz van Werch. "Então, se você vai investir no protocolo DeFi, faça sua devida diligência por trás dele. Certifique-se de que você está usando plataformas que não são apenas limpas de uma perspectiva AML, mas também parecem limpas no sentido de que elas foram certificadas e o código é estruturalmente sólido."